AIDS Sigla original da expressão em inglês Acquired Immune Deficiency Syndrome.
Anticorpos Proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a qualquer agente agressor.
Anti-retroviral Denominação genérica para os medicamentos utilizados no tratamento da infecção pelo HIV, que é um retrovírus.
Carga viral Teste de quantificação da carga viral: é uma metodologia que permite a determinação da quantidade de HIV circulante no organismo de uma pessoa infectada. É calculada em número de cópias do HIV por ml de plasma.
CD4 É um receptor presente nos linfócitos T-auxiliares onde o HIV se liga para iniciar a infecção da célula.
Coquetel (ou Terapia Combinada) Termo popularmente empregado para o uso de dois ou três medicamentos anti-retrovirais associados, que se caracteriza pela tomada de um grande número de cápsulas ou comprimidos por dia. Em geral, a combinação é feita com dois inibidores de transcriptasereversa e um inibidor de protease. A indicação do número de medicamentos e a sua posologia sempre devem ser determinadas pelo médico, segundo o estado clínico, carga viral e número de células CD4 do paciente.
Doenças oportunistas Doenças causadas por agentes de baixa capacidade patogênica – que geralmente não causam doenças, mas que ocorrem devido à diminuição da capacidade imunitária do paciente.
Falso-Negativo Resultado negativo de um teste sorológico na amostra de uma pessoa infectada pelo HIV ou outro agente. Pode ainda ser um teste negativo, porque o indivíduo não desenvolveu anticorpos (janela imunológica) ou está em estágio tão avançado da doença que se torna incapaz de produzir anticorpos. Raramente o resultado falso-negativo pode ser devido a um erro de laboratório.
Falso-Positivo Resultado positivo de um teste sorológico em amostra de uma pessoa que não está infectada pelo HIV ou outro agente. Os resultados falso-positivos são comuns nos testes de triagem do tipo ELISA (entre 3% a 15% destes testes produzem resultados falso-positivos).
HIV (do inglês Human Immuno Deficiency Virus) Esta sigla identifica a expressão Vírus da Imunodeficiência Humana, o vírus causador da aids.
Infecção Penetração, desenvolvimento e multiplicação de microorganismos no corpo humano, o que pode trazer conseqüências variadas, habitualmente nocivas às pessoas. No caso da aids, trata-se de penetração, desenvolvimento e multiplicação do HIV.
Infecções oportunistas Infecções causadas por microorganismos aos quais o corpo humano é, normalmente, imune. Quando o sistema imunológico está enfraquecido ou destruído (como ocorre na infecção do HIV), as infecções oportunistas podem predominar.
Imunodeficiência Estado em que o sistema imunológico apresenta-se enfraquecido, não podendo proteger o organismo, o que facilita o desenvolvimento de várias doenças.
Imunodeprimido Diz-se do indivíduo cujo sistema imunológico apresenta-se debilitado.
Inibidor da transcriptase reversa Droga capaz de inibir a transcriptase reversa, enzima responsável pela conversão do RNA do HIV em DNA. Sem isso, o vírus não consegue se replicar.
Inibidor de protease Droga capaz de inibir a ação da enzima protease viral específica, essencial para a formação da partícula infecciosa do HIV. Se a partícula viral não estiver corretamente formada, o HIV não conseguirá infectar novas células.
Janela imunológica Período entre a infecção e o início da formação de anticorpos específicos contra o agente causador. Geralmente, este período dura algumas semanas, e o paciente, apesar de ter o agente infeccioso presente em seu organismo, apresenta resultados negativos nos testes para detecção de anticorpos contra o agente.
Período de incubação Período de tempo entre o contato infeccioso e o aparecimento dos sintomas de uma determinada doença. No caso da aids, período de incubação mediano é de 10-15 anos.
Portador assintomático Pessoa infectada pelo HIV e que não apresenta sintomas de aids, mas que pode transmitir o vírus.
Portador sintomático Pessoa infectada pelo HIV e que apresenta sintomas da aids.
Prevenção Medidas destinadas a deter a propagação do determinante de um agravo à saúde. No caso da aids, a propagação do HIV. Como ainda não há uma vacina, a prevenção apresenta-se como a medida mais eficaz contra o HIV. Para que a prevenção ocorra, é necessário implantar ações de intervenção educativas sistemáticas e continuadas, junto à população em geral e aos grupos de maior vulnerabilidade.
Retrovírus Tipo de vírus que, para se reproduzir, utiliza um processo de conversão reversa de seu material genético, utilizando uma enzima específica transcriptase reversa) e outras enzimas das células do indivíduo infectado. O HIV é um exemplo de retrovírus.
Sexo seguro Relação sexual em que ambos os parceiros estão protegidos. São consideradas estratégias de sexo seguro a auto-masturbação, a masturbação mútua, o uso de preservativos, a monogamia, a fidelidade mútua de parceiros sadios, entre outras.
Sistema imunológico Sistema orgânico responsável pela defesa contra agentes potencialmente nocivos. Compõe-se de diversas células e substâncias celulares (anticorpos e citoquinas). A infecção pelo HIV pode levar à destruição progressiva do sistema imunológico, o que favorece o aparecimento de complicações oportunistas características da doença.
Soronegativo Refere-se a pessoas que não possuem anticorpos anti-HIV ou que ainda não os possuem em níveis detectáveis.
Soropositivo Refere-se aos indivíduos que possuem anticorpos anti-HIV em níveis detectáveis.
Transcriptase reversa Enzima viral específica dos retrovírus, responsável pela conversão de seu RNA genômico em DNA. Esta enzima é fundamental no processo de replicação dos retrovírus e um dos principais alvos terapêuticos utilizados no tratamento da infecção pelo HIV.
Western Blot Tipo de teste feito em amostras de sangue, para verificar se a pessoa teve contato com o vírus causador da aids. Por fornecer resultados muito precisos, geralmente é utilizado na confirmação de um resultado já obtido com os testes de triagem
Fonte :www.aids.gov.br