Idosos precisam ter mais cuidados com a saúde bucal

Idosos precisam ter mais cuidados com a saúde bucal

A saliva pode ser uma vilã na boca de pessoas que estão na terceira idade. Isso porque o PH, a espessura e a falta de saliva podem ser alterados com o tempo, gerando a proliferação de bactérias e inflamações.

Segundo o cirurgião-dentista Gabriel Lembo, esse quadro é muito comum em idosos: “Com a chegada da terceira idade, é normal que as glândulas salivares se atrofiarem. Além disso, nesta fase da vida, não é raro o uso de medicação para controle de doenças sistêmicas, o que acaba mudando o PH da saliva, sua espessura e até mesmo diminui a quantidade. Este quadro nós chamamos de xerostomia, referenciada por muitas pessoas como ‘boca seca’”.

No entanto, segundo o médico, há solução sem o corte destes medicamentos. Para o especialista, a melhor forma de combater a xerostomia é ingerindo bastante água e o mais importante: cuidar da higiene bucal, além de realizar visitas regulares ao dentista. “Outra forma muito comum e eficiente de combater a xerostomia é usar a saliva artificial, que é um lubrificante oral sem sabor. Vale ressaltar que somente um dentista pode indicar o melhor tratamento após uma detalhada avaliação de cada caso”, disse.

Outras doenças

A periodontite é uma inflamação crônica na qual bactérias, assim como a imunidade do pacientes contribuem para a destruição da gengiva, osso e ligamentos de suporte dos dentes. A periodontite é uma das principais causas de perda de dentes em adultos, principalmente idosos. Os sintomas são: sangramento gengival, alteração do paladar, sensibilidade dental, dores e desconfortos gengivais, alteração da cor dos dentes, mau hálito e tártaro.

A falta de apenas um dente pode causar, entre muitos problemas, dores de cabeça, disfunções gastrointestinais e baixa estima, já que o sorriso está intimamente ligado à aparência e convivência social. Hoje, existem duas opções para reposição dos dentes: prótese móvel, mais conhecida como dentadura e a prótese fixa sobre o implante, que são os implantes dentários. “Atualmente, a maioria dos nossos pacientes recorrem aos implantes dentários, que oferecem várias vantagens em relação a outros tratamentos convencionais. As principais são: fixação, melhor mastigação, semelhança aos dentes naturais, conforto, autoestima e, principalmente, durabilidade”, comentou Lembo.

http://www.band.com.br/jornalismo/saude

Crianças aleitadas no peito têm melhor desenvolvimento mental e maior equilíbrio emocional

AMAMENTAÇÃO

Crianças aleitadas no peito têm melhor desenvolvimento mental e maior equilíbrio emocional.



Amamentação e a odontologia. A amamentação tem sido incentivada por ser o leite materno não só o alimento mais completo e digestivo para crianças de até um ano de idade, como também por ter ação imunizante, protegendo-as de diversas doenças. A amamentação é gratificante para a mãe e interfere beneficamente na saúde da mulher, por exemplo, diminuindo a probabilidade de câncer de mama, ajudando na involução do útero e na depressão pós-parto. Hoje, diz-se que o leite materno é ecologicamente correto, pois não consome recursos naturais em sua produção e não gera lixo, como ocorre com os leites artificiais, além de ser mais barato. Porém, poucos sabem que a amamentação tem reflexos futuros na fala, respiração e dentição da criança.

Um exercício muito Importante. Quando a criança é amamentada, está não só sendo alimentada, como também fazendo um exercício físico importante para desenvolver sua ossatura e musculatura bucal. Ao nascer, o bebê tem o maxilar inferior muito pequeno, que irá alcançar equilíbrio no tamanho em relação ao maxilar superior tendo seu crescimento estimulado pela sucção do peito. Toda a musculatura bucal é desenvolvida, músculos externos e internos, que, solicitados, desenvolvem os ossos. Mamar no peito não é fácil, daí o bebê ficar bastante transpirado. Esse exercício é o responsável inicial no crescimento harmonioso da face e dentição. Usando mamadeira, esse exercício é quase inexistente, e a preferência do nenê pela mamadeira vem da facilidade com a qual ele ganha o leite, principalmente quando este flui por um furo generoso no bico. Para exercitar-se com maior eficiência, a posição durante a mamada é importante: a criança deverá ficar o mais verticalizada, o que também facilita a deglutição do leite.

Uma atitude na tentativa de evitar apinhamento dental (dentes "encavalados"). Maxilares melhor desenvolvidos propiciarão um melhor alinhamento da dentição, diminuindo a necessidade futura do uso de aparelhos ortodônticos. Músculos firmes ajudarão na fala. Durante a amamentação, aprende-se a respirar corretamente pelo nariz, evitando amigdalites, pneumonias, entre outras doenças. Quando a criança respira pela boca, os dentes ressecados ficam mais expostos à cárie e as gengivas ficam inflamadas, os maxilares tendem a sofrer deformações e os dentes, a ficar "encavalados", aumentando também o processo de cárie.

A amamentação prepara o bebê para a mastigação. A mamadeira costuma tornar-se uma companheira para a criança ao longo de anos, habituando-a a uma dieta mole e adocicada, que aumenta o risco de cáries (cárie de mamadeira); a criança tende a recusar alimentos que requeiram mastigação. Depois da amamentação, a mastigação correta continuará a tarefa de exercitar ossos e músculos. A amamentação prepara a criança para a mastigação. Muitas mães reclamam que seus filhos, já crescidos, não mastigam corretamente e recusam verduras e frutas, apreciando apenas doces e iogurtes. Esquecem-se essas mães de que o que os habituou a essa dieta foi o uso prolongado da mamadeira. Mastigação incorreta pode levar também a problemas de obesidade e de estômago.

Evitando Hábitos prejudiciais. Atrelada à mamadeira, vem a chupeta, que também é usada normalmente por muito tempo, e o hábito de chupar o dedo, afetando o posicionamento dos dentes e trazendo também conseqüências danosas à fala e à respiração.

Abandonando a mamadeira. Desmame - é a transição da amamentação para a alimentação semi-sólida e sólida. Este período é uma fase que exige cuidados tanto pela possibilidade de administração de alimentos inadequados, quanto pelo risco de contaminação dos mesmos, favorecendo a ocorrência diarréica e desnutrição. A OMS/UNICEF recomenda que o lactente (o bebê) deva ser amamentado exclusivamente ao seio materno até o sexto mês de vida e a partir daí receber a complementação de outros alimentos.

Prevenindo a cárie. A primeira consulta odontológica de uma criança deveria ser antes do nascimento de seu primeiro dentinho. Nesse primeiro encontro, o odontopediatra orientaria a respeito da higienização, dieta e como proceder quando os dentes começarem a irromper e a incomodar o bebê. Entre outras coisas, aconselharia os pais a acostumarem-se a levar seus bebês ao dentista, assim como os levam ao pediatra, no sentido de se poder acompanhar de perto o desenvolvimento destes na tentativa da erradicação da doença cárie.

Referências: REVISTA DA APCD Vista em:Dentista Fácil

Anestesia 3d

Animação - cárie

Implante Dentário

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Doki descobre - escovando os dentes

Uma boa higiene oral e alguns cuidados básicos podem garantir-lhe dentes e gengivas saudáveis uma vida inteira.



Como posso manter uma boa saúde oral na terceira idade?

Independentemente da idade que tem, se fizer uma boa higiene oral, escovando os dentes pelo menos duas vezes por dia com uma pasta dentífrica fluoretada, usando o fio dentário ou outro meio de remoção da placa bacteriana interdentária diariamente, os dentes podem e devem durar toda a vida.
As visitas regulares ao profissional de saúde oral também são muito importantes, pois permitem o diagnóstico precoce de qualquer problema que surja.
Por vezes, devido a perda de peças dentárias, muitos indivíduos utilizam próteses dentárias. Nesses casos, são essenciais cuidados de limpeza da(s) prótese(s). Estas devem ser escovadas diariamente com uma escova própria para o efeito. Também existem soluções no mercado próprias para a limpeza das próteses.

Que cuidados de saúde oral devo ter em conta enquanto idoso?

Mesmo que escove e use o fio dentário (ou escovilhões) regularmente, o idoso poderá deparar-se com alguns problemas de saúde oral. No caso de usar próteses dentárias deve prestar especial atenção ao desgaste das mesmas e ao seu ajuste na boca.
Alguns medicamentos podem induzir alterações da quantidade e qualidade da saliva e provocar alterações no estado de saúde oral. Assim, caso sinta ardor ou secura da boca, deve contactar imediatamente o profissional de saúde.

Felizmente, os profissionais de saúde podem ajudá-lo a ultrapassar estes problemas com grande sucesso. Tome nota de algumas situações:

Cáries radiculares: quando existe recessão gengival, as raízes dos dentes podem ficar expostas, ficando mais susceptíveis à cárie dentária. Como os idosos apresentam uma maior predisposição para recessões gengivais, para manter uma boa higiene oral é fundamental usar uma pasta dentífrica fluoretada.

A boca seca é um problema comum nos idosos e pode ser causado por medicação ou por certas doenças. O seu profissional de saúde pode dar-lhe indicações para restabelecer a humidificação da sua boca, assim como recomendar tratamentos ou medicamentos que ajudem a prevenir os problemas associados à boca seca.

A diabetes, as doenças cardíacas ou o cancro, entre outras doenças, podem afectar a sua saúde oral. Certifique-se de que o profissional de saúde oral está a par dos seus problemas de saúde, de modo a que possa perceber toda a situação e ajudá-lo a ter cuidados específicos com a saúde oral.

As próteses removíveis podem ser muito úteis aos idosos, mas requerem cuidados especiais, quer na sua utilização, quer na sua higienização. Siga cuidadosamente as instruções dadas pelo seu profissional de saúde oral e avise-o se surgirem problemas.

A saúde dos dentes na terceira idade



Os avanços na medicina e na própria odontologia fazem com que a qualidade de vida das pessoas que estão na terceira idade, possa desfrutar de benefícios que as gerações anteriores não tiveram oportunidade de aproveitar.

A população de idosos no mundo tem crescido em ritmo acelerado. O cirurgião dentista deve estar atento a esse fato e ampliar seus conhecimentos na área da odontogeriatria para proporcionar um tratamento correto, eficaz e com o máximo de conforto ao paciente idoso, visto que o atendimento a essas pessoas requer mais atenção no momento de se estabelecer o diagnóstico, bem como na execução do tratamento. Deve-se ter em mente que os idosos geralmente apresentam uma grande variação no que se refere às condições sistêmicas, psicológicas e sociais, além de serem portadores de várias alterações decorrentes do processo natural de envelhecimento.

O dentista, hoje, tem um compromisso muito maior do que garantir dentes em perfeito estado para a mastigação. É preciso que as restaurações protéticas cumpram uma função principal: possibilitar uma mastigação eficiente, com gengivas saudáveis e dentes com bom aspecto. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a população do mundo com idade acima dos 65 poderá dobrar até 2020.

Quanto mais longa é a vida média da população, mais importante se torna o conceito de qualidade de vida, e a saúde bucal tem um papel relevante nesse contexto. Saúde bucal comprometida pode afetar o nível nutricional, o bem-estar físico e mental e diminuir o prazer de uma vida social ativa.

O paciente idoso que chega aos consultórios não perdeu ainda todos os seus dentes nem aceita perdê-los. Com os conceitos de prevenção e a melhora na prática odontológica, ele tem melhor saúde bucal. Além disso, o nível de exigência leva o profissional a buscar tratamentos cada vez mais sofisticados que correspondam à expectativa do paciente e satisfaçam tanto a função e a saúde como o conforto e a estética dos dentes. Algumas pessoas não sorriem para não mostrarem dentes defeituosos, e é comum observar que muitos levam a mão à frente da boca quando o sorriso torna-se inevitável.

A preocupação com o idoso atualmente, deve ser com o todo. Não se pode deixar de relacionar os dentes, a boca, o estado de saúde e o estado emocional do paciente. Muitas doenças se manifestam na mucosa e na língua. Dores musculares, articulares e de cabeça podem estar relacionadas com o bruxismo (ranger os dentes) devido ao estresse. E outras enfermidades comuns ao paciente idoso apresentam consequências bucais para as quais o cirurgião-dentista deve estar atento, a fim de minimizar interferências no tratamento odontológico. Doenças como: o câncer, a artrite, o diabetes e o mal de Parkinson. O paciente de terceira idade é diferente de um paciente jovem, pois toda a sua experiência de vida exerce influência direta no diagnóstico e no plano de tratamento.
 
As alterações no paladar e olfato causadas pelo envelhecimento não foram definitivamente comprovadas, porém, há evidências de que o envelhecimento normal diminui a capacidade desses dois sentidos. O número de papilas gustativas começa a diminuir por volta dos 40 a 50 anos de idade nas mulheres e dos 50 a 60 anos nos homens, sendo que cada papila gustativa restante também começa a perder massa (atrofia). Em caso de perda da sensibilidade gustativa, geralmente perde-se primeiro os sabores salgado e doce; os amargos e ácidos permanecem um tempo um pouco mais longo. “Por isso, muitos idosos de queixam constantemente de boca amarga”.

Perder os dentes e usar dentaduras não é consequência natural da idade. A cavidade oral sofre alterações com a idade, como a diminuição da saliva, uma maior probabilidade de acúmulo de germes bucais e, até mesmo, uma retração gengival (deslocamento da gengiva), mas esses são problemas que podem ser evitados se houver uma boa prevenção. "A secura bucal é um dos incômodos da terceira idade e que, muitas vezes, pode trazer desconfortos como mau hálito, ardência e até ulcerações. Entretanto, essa alteração na produção de saliva está muito mais relacionada ao uso de medicamentos para tratamento de doenças crônicas do que com o envelhecimento em si. Um médico deve ser consultado para ver se há outra opção de medicamento. Em alguns casos, a secura da boca pode ser suavizada com contínuos goles de água, com o mascar caramelos sem açúcar ou estimular com gelo triturado colocado embaixo da língua”.

Articulação Temporo Mandibular e algumas das suas disfunções:




Para que se possa compreender as disfunções temporo mandibulares (DTM) há que compreender a etiologia e o mecanismos destas disfunções.

Para o efeito há que compreender o mecanismo da ATM (articulação temporo mandibular) pois só dessa forma se consegue entender os problemas que podem advir dela.

A mandíbula articula nos ossos temporais.

Os ossos temporais são os ossos da cabeça onde a mandibula encaixa e articula.

Mas os temporais têm movimento e se movem articulando com os demais ossos da cabeça.

No entanto os ossos temporais podem afectar ou ser afectados pela posição de outros ossos da cabeça.

Todos os ossos da cabeça devem estar alinhados e articularem livremente uns com os outros.

Quando tal não acontece, estamos perante disfunções que podem trazer muitos problemas não só ao nível do sistema nervoso mas de muitos outros sistemas.

Infelizmente em alguns meios ainda existe a crença de que os ossos da cabeça não mexem e que não articulam uns com os outros mas isso é apenas um mito que ainda existe em alguns meios.

Hoje sabe-se  que os ossos da cabeça se movem e que a sua falta de mobilidade é responsável por muitos dos problemas quer do sistema nervoso, quer do sistema emocional, hormonal, e outros.

A mandíbula articulando nos ossos temporais vai sofrer a influência de qualquer desalinhamento que eles tenham. Esse desalinhamento pode dever-se a muitos factores entre eles a musculatura ou a outras áreas do corpo.

Por vezes muitos dos problemas da ATM devem-se ao facto dos ossos temporais estarem desalinhados e não propriamente à ATM (articulação temporo mandibular).

Problemas a nível do trigémio, problemas da ATM, tonturas, enxaquecas, dores miofasciais, e outras situações podem ser resolvidas quando se encontra quem saiba determinar exactamente de onde vem o problema e que o saiba corrigir.

O corpo é um só e encontra-se todo interligado o que cria uma grande complexidade de sistemas e de mecanismos que se afectam mutuamente.

A razão de muitos problemas crónicos ou de problemas que se dizem sem cura muitas das vezes devem-se a uma falta de conhecimento dos mais diversos especialistas que apenas têm especialização numa área e que desconhecem o que outras especialidades podem fazer ou como todo o corpo está interligado e todas as áreas se afectam mutuamente.

Todos sabemos que o TODO é muito mais do que a soma das partes mas por vezes ainda teimamos em acreditar em crenças e mitos que já fazem parte do passado há muito e por vezes ainda andamos a tentar resolver os sintomas em vez de ver a pessoa como um TODO.

Os problemas da ATM podem propagar-se para outras zonas do corpo, vindo a criar problemas na cervical, nas costas ou noutros lados.

No entanto inúmeras vezes o que acontece é exactamente o contrário ou seja; são as outras disfunções que existem no corpo que provocam a DTM (disfunção temporo mandibular).

A ATM só por si só pode ser a responsável pelo stress do dia a dia, pela ansiedade, pelos desarranjos mentais, emocionais, hormonais, por problemas de sono, e por muitas outras situações. Mas inúmeras vezes são os factores emocionais e o stress que provocam a DTM (disfunção temporo mandibular).

Há que entender as causas dos problemas da ATM e corrigi-las por forma a que não se corrija apenas a ATM mas as causas das suas disfunções e os muitos outros problemas que frequentemente andam associados.

O desgaste dos dentes, a dor na ATM e o bruxismo, são situações que frequentemente levam as pessoas a procurar ajuda junto de odontologistas, ortodontologistas e outros especialistas.

Infelizmente por vezes nem todos eles conseguem fornecer a ajuda necessária uma vez que por vezes existem causas que saem fora da sua área de especialização.

Dessa forma acabam por ficar de fora muitas DTM (disfunção temporo mandibular) que precisam de ser corrigidas pelos mais diversos especialistas desde o psicólogo ao fisioterapeuta e a outras especializações por forma a que todas as possiveis causas da DTM (disfunção temporo mandibular) possam ser verificadas e corrigidas.

Hoje existem muitos especialistas, conhecimentos e terapias que explicam e resolvem as causas por detrás deste e de muitos outros problemas de saúde. O segredo está no uso das mais diversas abordagens e num acompanhamento multidisciplinar que cada vez é mais frequente.

Desta forma o sofrimento, as crenças e mitos existentes de se se tem de passar o resto da vida a sofrer, podem ser ultrapassados e passarem a ser coisas do passado.

Os problemas da ATM podem ter inúmeras razões ou seja inúmeras causas e todas elas precisam de ser detectadas e corrigidas e para isso a multidisciplinariedade é a melhor solução.

A Odontologia e os Pacientes HIV/AIDS


A epidemia da Aids completou três décadas, e junto com ela, ocorreram muitas conquistas e muitas perdas, e , ainda, respostas à epidemia que mexeram com aspectos sociais, culturais, crenças religiosas e verdades científicas.

 A luta contra a Aids está longe do fim. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 40 milhões de pessoas estejam contaminadas pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1) no mundo e que 16 mil novas infecções ocorrem a cada dia, sendo a quarta causa de morte no mundo. Tal mortalidade vem caindo significativamente em função das terapias antirretrovirais existentes atualmente e da adesão a essas terapias.

O Cirurgião Dentista tem um papel relevante frente a essa epidemia, pois 90% dos pacientes infectados pelo HIV, apresentam, a qualquer momento durante o curso da infecção, manifestações bucais, podendo ser ele ainda o primeiro a detectar e diagnosticar lesões indicadoras da Aids. Para tanto, deve o Cirurgião Dentista estar treinado e capacitado sobre as intercorrências dessas patologias, sabendo diagnosticá-las e tratá-las a contento.

Desde o início dos anos 80, a epidemia de Aids vem sofrendo mudanças importantes que nos permite dividi-las em quatro momentos distintos. O primeiro, caracterizado pela infecção majoritária de homossexuais ou bissexuais masculinos (HSH). O segundo, marcado pelo incremento significativo da categoria usuário de droga injetável (UDI), juvenilização e heterossexualização da epidemia (HET). No terceiro momento, um avanço acentuado de transmissão heterossexual, e o crescimento   nos casos de mulheres soropositivas, e em conseqüência a ocorrência da transmissão vertical, aumentando o número de crianças nascidas portadoras do vírus HIV. No quarto, e atual momento da epidemia, assiste-se um avanço da Aids nas pessoas da terceira idade, deste modo acima dos 60 anos de vida.

 No começo da epidemia, os pacientes muitas vezes não viviam mais do que dois anos após desenvolver a doença. Atualmente ao estudar o modo como o vírus ataca as células imunológicas, os cientistas desenvolveram drogas que evitam a multiplicação do vírus HIV. Usadas em combinações conhecidas como “coquetel”, essas drogas ajudam os pacientes a viverem por um período maior de tempo e com melhor qualidade de vida, mas passíveis de múltiplas manifestações adversas relacionadas às medicações, principalmente os inibidores de proteases, dentre ela a Síndrome Lipodistrófica, que é caracterizada pelas alterações metabólicas: a dislipidemia, a resistência insulínica, a hiperglicemia, a redistribuição da gordura corporal, sendo esses fatores determinantes para as doenças cardiovasculares.

A s manifestações bucais da infecção pelo HIV são freqüentes e podem representar os primeiros sinais clínicos da doença. Podem ser indicadoras de comprometimento imunológico, minimizando o tempo de evolução da doença   até   a   fase de Aids. Desde o início da Aids, muitas manifestações bucais foram relacionadas à infecção pelo HIV. Diversos autores relatam que os estudos dessas manifestações bucais são fundamentais para auxiliar o entendimento da epidemiologia da Aids.
 
Diversas pesquisas, desde o início da síndrome da imunodeficiência adquirida até os dias atuais, comprovam a prevalência de manifestações orais em pacientes soropositivos para o HIV, apresentando como as mais freqüentes: candidíase pseudomembranosa, candidíase eritematosa, queilite angular, leucoplasia pilosa oral, gengivite, periodontite, , aftas, herpes,   sarcoma de Kaposi e linfoma não Hodgkin.

A candidíase é a manifestação bucal oportunista mais freqüente entre os pacientes soropositivos para o HIV. Freqüentemente aparece, como o primeiro sinal da infecção e reflete o declínio do sistema imunológico e o agravamento da doença. A candidíase bucal é a designação genérica atribuída à infecção da mucosa bucal causada por fungos do gênero Candida. Como em outros hospedeiros imunodeprimidos, as manifestações clínicas variam entre o aspecto pseudomembranoso, eritematoso, leucoplásico e queilite angular.

A leucoplasia pilosa oral, foi descrita como uma lesão branca, identificada principalmente em bordas laterais de língua, podendo ser uni ou bilateral, de limites imprecisos, de superfície plana, corrugada ou pilosa, não removível quando raspada, podendo variar em tamanho de milímetros a centímetros, causada pelo vírus Epstein Barr.
 
Outros vírus além do Epstein Barr, como o citomegalovírus (CMV), o vírus do herpes simples tipo I, e o vírus simples tipo II, e o vírus Varicella Zósters, podem causar lesões na mucosa bucal desses pacientes. O herpes simples e o herpes zóster, apesar de serem relativamente mais comuns, levam, no paciente imunodeprimido pelo HIV, a um quadro clínico mais severo que o usual, com lesões extensas e prolongadas.

Os problemas periodontais mais relacionados à imunodepressão causada pelo HIV são o eritema gengival linear e a periodontite necrosante, ambos de diagnóstico clínico. O eritema gengival linear é caracterizado por uma mancha ou halo avermelhado que se restringe a gengiva marginal e que não apresenta sinais de inflamação ou associação com a presença de placa bacteriana. A periodontite necrosante é uma doença periodontal de rápida progressão e de difícil manejo, cuja principal característica é a necrose dos tecidos periodontais (tanto o periodonto de inserção quanto o de sustentação), com a presença de exsudato purulento e sintomatologia dolorosa importante. As manifestações gengivais e periodontais, como o eritema gengival linear e a periodontite necrosante, não possuem etiologia bem definida, mas a grande maioria dos trabalhos publicados evidencia que o perfil microbiológico é similar ao de paciente HIV negativos imunocompetentes portadores de periodontopatias, ainda que quantitativamente diferente. As patologias periodontais no indivíduo imunodeprimido pelo HIV tendem a ser mais agressivos do que na população soronegativa, sendo que a freqüência de sua expressão clínica está relacionada ao aumento da imunodepressão.

As duas neoplasias malígnas mais freqüentes em pacientes imunodeprimidos pelo HIV, também incluem os herpesvírus em sua etiologia. O sarcoma de Kaposi, que representa a neoplasia malígna de maior incidência e cuja ocorrência é condição indicadora de Aids, teve sua etiologia associada a um novo vírus, o HHV-8 (human herpesvírus 8).

Outras infecções, comuns como o condiloma acuminado, a histoplasmose, a criptococose, a paracoccidioidomicose, a tuberculose, e a sífilis, são muito freqüentes. Com o início da terapia antirretroviral altamente potente (HAART) muitos pesquisadores verificaram a redução acentuada na ocorrência de infecções oportunistas. A prevalência das manifestações bucais também sofreu um decréscimo significativo com o advento da HAART.

O cirurgião dentista tem um papel importante no diagnóstico das manifestações oportunistas, no estadiamento clínico do paciente e no diagnóstico da infecção pelo HIV. Mas muitos pacientes ainda desconhecem essa importância, assim como, desconhecem a necessidade de retornar periodicamente ao consultório dentário e noções básicas sobre saúde bucal.

Prof. Dr. Elcio Magdalena Giovani elciomg@uol.com.br
Prof. Titular da Disciplina de Clínica Integrada, da Disciplina de Pacientes com Necessidades Especiais, Coordenador do Centro de Estudos e Atendimento a Pacientes Especiais (CEAPE – UNIP) e do Programa de Mestrado em Odontologia – Área de Concentração em Diagnóstico Bucal, da Universidade Paulista - UNIP – Campus Indianópolis de São Paulo – SP

Que fatores influenciam a cor dos dentes?

Que fatores influenciam a cor dos dentes?

Algumas pessoas nascem com dentes mais amarelados que outras. Outras têm dentes que se tornam amarelados com o tempo. A cor natural de seus dentes também pode ser afetada por diversos fatores.

Manchas ou coloração podem ser causadas por:

    -Fumo;
    -Ingestão de café, chá, ou vinho tinto;
    -Ingestão de alimentos altamente pigmentados como cerejas e amoras, refrigerantes, molhos, etc;
    -Acúmulo de tártaro resultantes da placa que endureceu;
    -Tratamento com o antibiótico tetraciclina durante a formação dos dentes;
    -Aparência amarelada ou acinzentada dos dentes, como parte do processo de envelhecimento;
    -Trauma nos dentes que podem resultar na morte do nervo do dente, conferindo-lhe a cor marrom, cinza ou preta;
    -Ingestão demasiada de flúor durante a formação dos dentes (desde o nascimento até os 16 anos), o que dá ao dente uma aparência manchada.

Quais as formas de se clarear os dentes?

Limpezas abrangentes realizadas por um dentista removerão a maior parte das manchas externas causadas pelos alimentos ou tabaco. Se as manchas estiverem presentes durante anos, você pode necessitar de um CLAREAMENTO DENTAL.


Manchas internas podem ser clareadas, cobertas por facetas coladas ou totalmente recobertas (com uma coroa). Sendo cada um destes métodos seguros e eficazes, seu dentista irá recomendar qual o tratamento mais apropriado para você, dependendo do estado de seus dentes e dos resultados que deseja alcançar.

Como funciona o clareamento dos dentes?

O clareamento pode ser feito tanto em um consultório dentário com laser ou em casa, utilizando um sistema fornecido pelo seu dentista. Ambos os métodos utilizam um gel branqueador que oxidam a mancha. Durante o processo de clareamento, é normal que os dentes se tornem ligeiramente sensíveis por alguns dias.

http://www.clinicaodontoquality.com.br

Concentração de Flúor na água para prevenção da cárie


Qual a concentração de flúor na água fluoretada? Existe alguma forma de se calcular essa concentração referente à quantidade da população de determinado local?

A concentração de flúor a ser adicionada na água é feita segundo cálculo matemático que considera a temperatura média anual da localidade. Se as pessoas bebem mais água porque está mais calor, a concentração do flúor na água deve ser menor. No Brasil, por ser um país tropical, a concentração “ótima” de flúor na água da maioria das cidades é de 0,7 ppm (mg/L).

Em Moçambique a concentração ideal seria de 0,6 ppm(mg/L) para se saber a quantidade necessária leva-se em conta a temperatura ambiente.

Consumir açúcar aos poucos causa mais cáries

Açúcar e cáries são velhos conhecidos. Porém, um novo estudo descobriu que a quantidade total de açúcar que você ingere causa menos cárie do que o tempo que você passa consumindo doces.
A cárie dentária ocorre quando as bactérias se alimentam de açúcares simples na sua boca, criando o ácido que destrói o esmalte do seu dente. Quando você come algo doce, as bactérias levam cerca de 20 segundos para convertê-lo em ácido, e o ácido dura por cerca de 30 minutos.
Isso significa que uma lata de refrigerante é muito menos prejudicial para os dentes quando é consumida em poucos minutos, em vez de ser consumida por horas em goles repetidos.
Segundo os especialistas, toda vez que há açúcar presente para as bactérias, haverá formação de ácido. Ou seja, o que aumenta o risco da cárie não é a quantidade total de açúcar nas coisas que você consome, mas como funciona o seu padrão de alimentação. Se você passa tempos longos consumindo açúcar, tem mais chance de ter cárie.
Os dentistas afirmam que não só o açúcar, mas qualquer coisa com ácido, como refrigerante diet, também causa cárie. Um estudo ainda constatou que o doce amargo é significativamente mais destrutivo para o esmalte do dente do que o doce regular, por causa de seus níveis de ácido. [NewYorkTimes]

Saiba mais sobre herpes labial



O herpes simples é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus chamado Herpes hominis virus. Existem dois tipos de vírus do herpes simples: o tipo 1 e o tipo 2. Geralmente, o tipo 1 é responsável pelos casos de herpes labial, e o tipo 2, pelo herpes genital.

Como acontece a transmissão do vírus?
A infecção pelo herpes se dá através do contato direto com lesões infectadas pelo vírus. Esse primeiro contato se dá, invariavelmente, durante a infância. A situação mais comum de contágio é aquela em que algum dos pais (ou parentes próximos) é portador do vírus, apresenta as lesões em lábio e entra em contato direto com a pele da criança.

O que acontece depois que a criança se contamina?
Após o contato com as lesões, a pessoa passa por uma fase de incubação do vírus, que dura em torno de 10 dias. Após esse período, algumas crianças podem apresentar a primo-infecção herpética ou estomatite herpética primária. Essa fase é marcada por manifestações clínicas, como febre, mal estar geral, irritabilidade, cefaléia, perda de apetite e linfadenopatia. A seguir, podem surgir bolhas na boca, nos lábios e na pele em torno dos lábios. Logo as bolhas se rompem, formando úlceras extremamente dolorosas e sangrantes. O quadro clínico tem resolução espontânea em cerca de 15 dias. Apesar da severidade da manifestação primária do herpes, apenas 1% dos pacientes que são infectados pelo vírus desenvolvem a doença clínica: 99%, apesar de infectados, não apresentam sinais ou sintomas clínicos.

Mas não são os adultos que apresentam a doença com mais freqüência?
Sim. Na verdade, são poucas as crianças que apresentam as lesões em pele ou boca. Após o contágio inicial (tendo ou não apresentado as manifestações clínicas), o vírus fica “dormente” dentro do organismo e só volta a apresentar manifestações clínicas a partir da adolescência. As manifestações clínicas que acontecem na fase adulta ocorrem pela reativação do vírus que estava “dormente” e estão, geralmente, ligadas à queda de imunidade.

Quais as causas da reativação do vírus?
Alguns fatores desencadeantes comuns são: febre, exposição ao sol, distúrbios gastrointestinais, trauma mecânico, estresse e períodos menstruais.

Como são as lesões recorrentes?
As manifestações secundárias não são tão graves como as da primo-infecção. As lesões restringem-se, na maioria dos casos, à região perioral ou perinasal, aparecendo na forma de pequenas bolhas que estouram e são recobertas por uma crosta durante o processo de cicatrização. O curso clínico da estomatite herpética secundária finda em torno de 8 dias.

Existe cura para o herpes?
Não, mas existe tratamento. O tratamento visa diminuir a freqüência com que os episódios ocorrem. Atualmente, os tratamentos envolvem drogas como o aciclovir, empregadas de forma local e sistêmica, e aplicações de laser de baixa intensidade.

Referência: Revista da APCD.

Piercing oral pode causar até agravamento de cardiopatias

Uma pesquisa realizada pelo cirurgião-dentista Jefferson Vinícius Bozelli, especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial e mestrando em Clínica Infantil e Ortodontia, revela que o uso prolongado do piercing na língua, bochechas, lábios e úvula (conhecida como “campainha”) pode trazer consequencias graves que vão desde edemas até o agravamento severo de cardiopatias.

O estudo, que tem por objetivo orientar os dentistas sobre as consequências que o piercing oral acarreta na mucosa bucal, nos dentes e em seus tecidos de sustentação, foi publicado recentemente na Revista do Instituto das Ciências da Saúde da USP e mostra também que muitos dos edemas provocados pelo uso do piercing podem levar o paciente, em alguns casos, a ter dificuldade para respirar, mastigar e falar.

O especialista observa que a constante agressão da mucosa bucal pode ocasionar uma leucoplasia, isto é, uma lesão caracterizada por uma mancha branca que pode causar câncer. Já para pessoas que sofrem de doenças no coração, a língua agredida pelo piercing é uma porta permanentemente aberta para as infecções. Segundo ele, de acordo com artigos científicos, alguns casos de infecção no coração por bactérias são devido ao uso do piercing oral.

O trabalho revela ainda que cada tipo de piercing oral acarreta um dano. O colocado na língua pode causar a fratura das coroas dos pré-molares, molares e incisivos centrais superiores durante a mastigação e fala, e se houver comprometimento da polpa será preciso iniciar o tratamento endodôntico (canal).

Portanto, para evitar complicações, é necessário manter uma higienização que envolve a retirada do piercing três vezes ao dia, durante a escovação dos dentes após as refeições, sua escovação cuidadosa e lavagem em uma solução de clorexidina diluída a 0,12%, além de fazer bochechos com soluções antissépticas. Será que a garotada tem feito isso?

Cigarro - Largar este terrível vício nunca foi tão fácil


Largar este terrível vício nunca foi tão fácil. Como bónus, terá mais dinheiro, mais saúde e mais... sexo.


1 Cheiro.

A parte do cérebro que controla os desejos também processa os odores. Um estudo efectuado pelos cientistas da Universidade de Pittsburg concluiu que a ansiedade dos fumadores em consumir nicotina poderá combater-se com odores fortes como o do vinagre ou do Vick's Vapospray, por exemplo.


2 Diga aos seus amigos que deixou de fumar.

Ao tornar pública essa intenção conseguirá, pelo menos, uma coisa fundamental: o controlo e ajuda por parte dos que lhe estão próximos.


3 Assuma a sua condição.

O tabaco não é apenas um problema para a sua saúde, como também é uma droga. Deve dizer para si mesmo: sou um yonqui ávido de consumir nicotina, estou doente... quero curar-me.


4 Poupe dinheiro.

Coloque num mealheiro o dinheiro que costumava gastar diariamente em tabaco. Ao verificar um acréscimo das suas poupanças, arrepender-se-á de não ter abandonado o hábito há mais tempo.


5 Demore o seu tempo.

Há casos de ex-fumadores que abandonaram este vício repentinamente e outros que o fizeram paulatinamente. Você terá de decidir de que forma pretende fazê-lo, de modo a minorar o tempo de sofrimento. Isto para evitar que o processo se converta numa autêntica tortura chinesa.


6 Limpeza geral.

Limpe profundamente a sua casa, desde as cortinas aos edredões. O fumo do tabaco é demasiado perigoso e o seu cheiro impregna-se até nos lugares mais inverosímeis. O objectivo principal é que os eflúvios do tabaco não despertem essa parte irracional do cérebro que o volte a tentar.


7 Faça desporto.

O exercício ajuda a relaxar, aumenta a moral e a "limpar" o seu corpo. Assim, em vez de ir de autocarro para o trabalho, opte por fazê-lo a pé, ou, em vez de apanhar o elevador do seu prédio, suba pelas escadas. Se não faz desporto há imenso tempo, inscreva-se num bom
health club

.

8 Cure-se rapidamente.

As feridas dos indivíduos não fumadores curam-se 80 vezes mais rapidamente, de acordo com as conclusões da Academia Americana de Cirurgiãos Ortopédicos.


9 Não fume no trabalho.

Convoque os colegas que trabalham sob o mesmo tecto e, pela saúde de todos, convença-os a não fumar no local de trabalho. A verdade é que quando um fumador vê outro a "puxar" pelo cigarro tem tendência a fazer o mesmo, pelo que, desta forma, isso deixaria de acontecer.



10 Experimente alguns tratamentos anti-tabaco. Têm surgido novas formas de tratamento inovadoras e indolores. O Antismoking Center NãoFumoMais, por exemplo, é um novo centro de tratamento que consegue anular a síndrome de abstinência de nicotina através da auriculoterapia, um método sem contra-indicações nem efeitos secundários


11 Apanhe umas picadelas. Outra forma alternativa de tratamento é a acupunctura. Um estudo publicado no American Journal of Public Health quantificou em 40% a taxa de sucesso por parte desta prática quando combinada com um programa de educação complementar.

12 Deixe a cafeína. Os fumadores costumam acompanhar o café com um cigarro... uma mistura explosiva. A verdade é que a nicotina acelera a metabolização da cafeína, pelo que a energia extra que se (pensa que) consegue obter se se prescindir do tabaco torna menos necessário o consumo de café.

13 Faça musculação. A nicotina potencia o seu ritmo metabólico, diminuindo a queima de calorias. Uma pesquisa da Universidade de Berkeley (EUA) demonstrou que, quando se começa a ganhar massa muscular, o metabolismo volta praticamente ao nível que se encontrava quando não fumava. Dos indivíduos estudados, os que faziam três treinos de musculação por semana aumentaram o ritmo metabólico em cerca de 7%.

14 Coma bem. Em momentos de quebra ou depressão torna-se especialmente necessário manter a boca ocupada. Alguns especialistas recomendam que se tenha sempre à mão um kit de sobrevivência com frutas e verduras da época.


15 Será o melhor pai do mundo (em potência) se deixar de fumar. É que, em consonância com um estudo da Universidade da Carolina do Norte (EUA), fumar diminui a quantidade do esperma entre uns 13% e uns 17%.

16 Tenha melhor sexo. Fumar dificulta a circulação sanguínea. O Massachussets Male Ageing Study (uma investigação relacionada com o envelhecimento masculino) concluiu que, de entre os pacientes com algum género de doenças cardíacas, os fumadores tinham o dobro das incidências a nível da disfunção eréctil.

17 Compre um livro. Para adquirir mais alguns conselhos úteis, aconselhamos-lhe a leitura de um dos seguintes livros: Parar de fumar (Paz Editora,); Pare de fumar (Editora: Replicação,).

18 Está na hora de procriar. Se a sua mulher ou namorada está grávida ou se o seu filho acabou de nascer, aproveite o momento para deixar de fumar. A saúde familiar sairá fortalecida.



Fonte: http://saude.sapo.mz/abc-saude/t/tabagismo/

Tabaco gera efeito psicológico mais intenso nas mulheres


O tabaco gera nas mulheres efeitos psicológicos mais intensos do que nos homens, causando-lhes dificuldades adicionais para o abandono do vício, diz um estudo.

Uma das hipóteses é que isso ocorra porque as mulheres são mais sujeitas aos sintomas de depressão e ansiedade, avança a pesquisa, realizada pelo Grupo de Apoio ao Tabagista (GAT) do Hospital do Cancro A. C. Camargo, em São Paulo, Brasil.

 O levantamento feito com 6 mil pacientes em tratamento concluiu ainda que, em cerca de 50% dos casos, entre homens e mulheres, a dependência do cigarro é exclusivamente psicológica. Apenas 20% dos pacientes apresentaram dependência grave de nicotina e 30% são dependentes leves ou moderados da substância.

 Segundo os investigadores, cerca de 90% das fumadoras iniciam o seu hábito na adolescência, a partir dos 13 anos de idade, devido a factores como pressão social e imitação do grupo.

 Entre os malefícios causados pelo cigarro à saúde da mulher está o aumento dos riscos de cancro de pulmão, uma vez que o tabaco é responsável por 98% dos casos, de acordo com o estudo, além do aumento de outros tipos de cancros como o de boca, esófago, laringe, faringe e garganta.

 Os autores da pesquisa destacam que muitas mulheres associam o deixar de fumar com o ganho de peso. «O ganho é relativamente pequeno (cerca de 4 quilos), sendo evitável em caso de tratamento com auxílio de especialista. O maior problema é que elas não apenas temem engordar ao cessarem o vício, como também a maioria começa a fumar por ouvir dizer que esse hábito emagrece», destaca a psiquiatra e coordenadora do GAT, Célia Lídia da Costa.

 Além de sinais estéticos e sociais como o envelhecimento precoce por alterações microvasculares da pele, outras consequências são o aumento da taxa de infertilidade, alterações menstruais e doenças cardiovasculares.

 Os riscos são ampliados quando o tabaco está associado ao uso de métodos anticoncepcionais, podendo causar problemas na gravidez e interferir directamente na saúde e no peso do bebé, pois o tabaco diminui a chegada de nutrientes pela placenta

Cigarro como um dos fatores de câncer bucal no Brasil

O alerta é do cirurgião buco-maxilo-facial do Sesi, Fábio Guedes, o câncer bucal já começa a ganhar contornos de verdadeira epidemia, no Brasil, e o tabagismo encabeça a lista de fatores de risco da doença, seguido pelo alcoolismo.
"Quem fuma tem de sete a oito vezes mais chance de desenvolver câncer de boca, enquanto quem bebe tem de três a quatro vezes mais chance", afirmou o cirurgião, em artigo publicado no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro.
Segundo Guedes, a incidência do câncer de boca no Brasil é a terceira do mundo, atrás da Índia e da antiga Tchecoslováquia.
Ele lembrou que dados do Instituto Nacional do Câncer, fechados em 2006, revelam que São Paulo é o Estado campeão nesse tipo de incidência: são 3.960 novos casos por ano; nacionalmente, foram 36.340 ocorrências.
E mais: o mal atinge, indistintamente, homens e mulheres, embora esse último tipo seja o mais afetado; são 176 novos casos em cada 100 mil mulheres contra 42 para o mesmo grupo de homens; óbitos de mulheres em conseqüência do câncer bucal aumentaram em 50% apenas nos últimos três anos; adolescentes também apresentam índices de crescimento de incidência da doença.
Guedes disse que o quadro é mais desolador ainda, porque institutos especializados esperam, somente para este ano, mais 50 mil casos de câncer bucal e que o alvo, mais uma vez, são as mulheres: a expectativa é de que devem ser diagnosticados, em 2007, cerca de 30 mil casos de câncer bucal na ala feminina, número que é semelhante ao câncer de mama, a principal causa de morte em mulheres, no Brasil, desde 1980.
Segundo Guedes, está provado, cientificamente, que a maior incidência e mortalidade por câncer bucal é decorre da má higienização e do uso de próteses desajustadas, com dentes gastos – o contato permanente com o processo mastigatório provoca trauma freqüente no tecido mole.
"Entendo", afirmou Guedes, "que a negligência histórica do poder público com a atenção à saúde bucal explique o crescimento exacerbado do câncer bucal, especialmente entre as populações de menor poder aquisitivo. A precariedade de recursos odontológicos disponíveis para aos segmentos de baixa renda, aliado a pouca divulgação de programas profiláticos da doença – fala-se muito de câncer de mama, de colo de útero e de próstata, mas pouco de câncer de boca – contribui, significamente, para a profusão desse tipo de caso, a maioria levando a morte".
Leia AQUI a íntegra do artigo de Fábio Guedes.

Tabaco é o maior fator de risco para câncer de boca


por Elaine de Sousa

O câncer de boca atinge prioritariamente os homens e, segundo a Profª Drª Izabel Maria Marchi Carvalho, cirurgiã-dentista e radiologista do Centrinho/USP, a explicação está relacionada ao fato de que eles ainda fumam muito mais do que as mulheres.

A grande preocupação dos profissionais continua sendo com relação à prevenção de doenças. "Suspeitar-se do câncer de boca em estádio avançado é extremamente fácil, o grande desafio é considerar a possibilidade de uma lesão ser maligna, a despeito da sua aparência inofensiva, especialmente porque inexistem sintomas específicos de câncer em suas fases iniciais", explica a professora Carvalho.

Infelizmente, segundo o Instituto Nacional do Câncer - INCA, 60% dos pacientes com câncer de boca, que chegam aos hospitais credenciados, já estão nos estádios III e IV, cujo tratamento não será curativo. Os sinais iniciais do câncer de boca, nem sempre notados pelo paciente, podem ser manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, ou, ainda, ulcerações superficiais assintomáticas.

Cancêres mais comuns e fatores de risco
O câncer de boca mais comum, responsável por 90% a 95% das neoplasias malignas nessa localização, é o carcinoma epidermóide, também denominado carcinoma espinocelular ou, ainda, carcinoma de células escamosas. Do ponto de vista clínico, pode-se classificar as lesões da boca em ulceradas, nodulares e vegetantes.

Essa doença pode se apresentar como uma úlcera que não cicatriza e não dói e se localizar nas seguintes regiões: lábio, língua, glândulas salivares maiores e menores, gengiva, assoalho da boca, mucosa da bochecha, vestíbulo da boca, palato e úvula. Nos estádios avançados, as úlceras ou tumorações são maiores, podendo infiltrar as estruturas adjacentes (músculos, ossos, pele, nervos, etc.). Estas lesões podem ser dolorosas, de sangramento fácil e ter odor fétido. O paciente poderá apresentar dificuldades de fala, mastigação e deglutição, além de emagrecimento acentuado.

Existem fatores ambientais que predispõem o aparecimento do câncer bucal, entre eles, destaca-se em primeiro lugar o tabagismo. “O tabaco é responsável por cerca de 90% dos casos de câncer bucal e é prejudicial tanto mascado, fumado como aspirado”, afirma a Profª Drª Izabel Maria Marchi de Carvalho, cirurgiã-dentista e radiologista do Centrinho/USP.

A Professora explica que dependendo do tipo e da quantidade do tabaco usado, os tabagistas apresentam uma probabilidade 4 a 15 vezes maior de desenvolver câncer de boca do que os não tabagistas. O uso do tabaco sem fumaça, que inclui o rapé e tabaco para mascar, já está bem estabelecido como causa do câncer bucal. Esta forma de consumo de tabaco permite que resíduos deixados entre a bochecha e a língua tenham um contato mais prolongado, favorecendo a ação das substâncias cancerígenas do tabaco sobre a mucosa bucal.

O segundo fator ambiental é o alcoolismo, responsável principalmente pelo câncer de língua e do assoalho de boca. No indivíduo que fuma e bebe as chances são ainda maiores.

Outro fator considerado de risco é a radiação solar, principal causa de câncer de lábio inferior, que está associada ao tempo de exposição e ao tipo de pele da pessoa.

A dieta também é importante
Uma dieta rica em gorduras, álcool e ferro e/ou pobre em proteínas, vitaminas (A, E, C, B2) e alguns minerais, tais como cálcio e selênio, é considerada um importante fator de risco.

O hábito de consumir bebidas ou comidas quentes, na maioria das vezes, não é considerado fator isolado tão importante, apesar da agressão térmica que causa às células da mucosa. No caso do consumo excessivo e prolongado de chimarrão, vários estudos têm comprovado um aumento do risco relativo de câncer bucal. Também não está bem estabelecida uma relação de causa e efeito entre o uso de condimentos e a neoplasia.

O consumo habitual de frutas e vegetais frescos tem sido considerado um fator protetor contra o câncer de boca. O baixo risco de desenvolvimento de câncer de boca verificado entre os indivíduos que consomem altos índices de frutas cítricas e vegetais ricos em betacaroteno é outro ponto que enfatiza a importância dos fatores nutricionais. O beta-caroteno é encontrado principalmente na cenoura, no mamão, na abóbora, batata doce, couve e no espinafre.

O tratamento
Cirurgia, radioterapia e quimioterapia são, isolada ou associadamente, os métodos terapêuticos aplicáveis ao câncer de boca.

Com relação às lesões iniciais, ou seja, restritas ao local de origem, sem extensão a tecidos ou estruturas vizinhas, e dependendo da sua localização, pode-se optar pela cirurgia ou pela radioterapia, visto que ambas apresentam resultados semelhantes, expressos por um bom prognóstico, com cura em 80% dos casos.

A cirurgia radical do câncer de boca evoluiu sobremaneira, com a incorporação de técnicas de reconstrução imediata, permitindo uma melhor recuperação do paciente. As deformidades, porém, são ainda grandes e o prognóstico dos casos, intermediário. A quimioterapia é empregada nos casos avançados, visando à redução do tumor, a fim de possibilitar o tratamento posterior pela radioterapia ou cirurgia. O prognóstico nestes casos é extremamente grave, tendo em vista a impossibilidade de controlar-se totalmente as lesões extensas, a despeito dos tratamentos aplicados.

Toda pessoa deve visitar o dentista pelo menos uma vez por ano, sobretudo as pessoas que fazem parte do grupo de risco, pois a detecção precoce de lesões precursoras do câncer bucal facilita o tratamento e melhora o prognóstico.
Suspeitar de lesões nos seguintes casos:
    fumantes e alcoólatras crônicos, principalmente quando as duas dependências estão presentes;
    indivíduos com mais de 40 anos de idade, especialmente os desnutridos;
    pessoas de pele clara que trabalham sob o sol (lavradores, pescadores, vendedores de praia, etc.);
    portadores de próteses mal-adaptadas e dentes fraturados, assim como aqueles que apresentam má higiene da boca (fatores de irritação constante da mucosa bucal).
    pessoas que consomem chimarrão de maneira excessiva e prolongada.

O que procurar?
    Mudanças na cor da pele e da mucosa da boca
    Endurecimentos
    Caroços
    Feridas
    Inchaços
    Áreas dormentes ou dolorosas
    Dentes quebrados ou com mobilidade
    Sangramentos

O auto-exame da boca
Uma das estratégias mais importantes para o diagnóstico do câncer de boca em fase inicial é o auto-exame da boca. Ele deve ser sistematicamente ensinado nas atividades de educação comunitária, em uma linguagem fácil e acessível à população. O auto-exame da boca é um método simples de exame, bastando para a sua realização um ambiente bem iluminado e um espelho, explica Izabel Carvalho. A finalidade desse exame é identificar anormalidades existentes na mucosa bucal, que alertem o indivíduo e o façam procurar um dentista.
Os passos do auto-exame:
    1. Lave bem a boca e remova as próteses dentárias, se for o caso.
    2. De frente para o espelho, observe a pele do rosto e do pescoço. Veja se encontra algo diferente que não tenha notado antes. Toque suavemente, com a ponta dos dedos, todo o rosto.
    3. Puxe com os dedos o lábio inferior para baixo, expondo a sua parte interna (mucosa). Em seguida, apalpe-o todo. Puxe o lábio superior para cima e repita a palpação.
    4. Com a ponta de um dedo indicador, afaste a bochecha para examinar a parte interna da mesma. Faça isso nos dois lados.
    5. Com a ponta de um dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e inferior.
    6. Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure palpar todo o assoalho da boca.
    7. Incline a cabeça para trás e abrindo a boca o máximo possível, examine atentamente o céu da boca. Em seguida diga ÁÁÁ... e observe o fundo da garganta. Depois, palpe com um dedo indicador todo o céu da boca.
    8. Ponha a língua para fora e observe a sua parte de cima. Agora, observe a parte de baixo, com a língua levantada até o céu da boca. Em seguida, puxando a língua para a esquerda, observe o lado direito da mesma. Repita o procedimento para o lado esquerdo, puxando a língua para a direita.
    9. Estique a língua para fora, segurando-a com um pedaço de gaze ou pano e apalpe em toda a sua extensão com os dedos indicador e polegar da outra mão.
    10. Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se há diferença entre eles. Depois, apalpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita. Repita o procedimento para o lado direito, palpando-o com a mão esquerda.
    11. Finalmente, introduza um dos polegares por baixo do queixo e apalpe suavemente todo o seu contorno inferior.

A última dica?
Procure conhecer bem a sua boca. Faça o auto-exame mensalmente e caso você encontre qualquer alteração, procure um dentista ou um médico.



(Fontes: Instituto Nacional do Câncer - INCA; Ministério da Saúde; Coordenação de Programas de Controle do Câncer - PRO-ONCO)

O papel do dentista no abandono do vício de fumar

Os danos que o cigarro causa ao organismo humano já são conhecidos de grande parte da população.

 Entretanto, o que muita gente ainda não sabe é que o cigarro promove e acelera o desenvolvimento de doenças bucais, principalmente por diminuir a capacidade de defesa nesta região. O cigarro possui uma substância derivada da nicotina, denominada cotinina, que diminui a vascularização e o aporte sanguíneo à gengiva, ao osso que circunda os dentes e à mucosa oral. Dessa forma, as células de defesa, que seriam levadas pelo sangue à região infectada por bactérias orais, não conseguem alcançar seu objetivo. O resultado é a instalação silenciosa de uma doença periodontal (ao redor dos dentes), sem sintomas exagerados, mas que progride rapidamente até a perda do dente.

 O tratamento da doença periodontal em fumantes torna-se complexo pela dificuldade de convencer o paciente a abandonar o hábito e o vício do cigarro. O protocolo de tratamento é semelhante nos não fumantes, embora tenha duas principais particularidades: a primeira é que os cirurgiões-dentistas darão início a uma campanha de apoio ao abandono do hábito e do vício; a segunda é que o paciente deve estar ciente de que a cicatrização em fumantes também é afetada pela falta de vascularização, gerando um atraso de duas a três semanas para o reparo completo de qualquer ferida cirúrgica intra-oral.

 O nosso, papel, como profissionais de saúde, é informar, de maneira clara e objetiva, todos os prejuízos causados pelo cigarro, na saúde bucal e geral, e motivar o paciente a parar de fumar, fornecendo ferramentas de ajuda à síndrome de abstinência, ou seja, à sensação de ansiedade de perda que acompanha o abandono do vício nos primeiros meses.

 Quando o paciente relata que fuma de 5 a 10 cigarros por dia, ele está informando que o hábito é mais forte que o vício e, portanto, é mais fácil parar. Mas se o indivíduo relata fumar uma quantidade superior a 20 cigarros por dia, o vício químico pode ser maior que o hábito, dificultando o processo de abandono do cigarro. Em ambos os casos, o paciente tem que desejar viver sem fumar. Talvez, para muitas pessoas, falte informações suficientemente impactantes, que o convençam a parar de fumar.

 Se o paciente demonstra a "força do hábito" do cigarro, uma boa opção é o cigarro eletrônico. Esse pequeno aparelho consiste em uma piteira elétrica, que produz fumaça, e que possui cartuchos que podem estar vazios, ou carregados com diferentes níveis de nicotina. Esse dispositivo tem se mostrado bastante eficiente. Em indivíduos dependentes quimicamente da nicotina, o cigarro elétrico não parece ser suficiente. Deve-se obter auxílio médico, com indicação expressa do dentista, para que faça uso de medicações específicas para o controle da ansiedade.

FUMAR CAUSA DANOS AO DNA DO ESPERMA


Dois novos estudos fornecem evidências de que fumar pode prejudicar o esperma - tanto em homens fumantes, que podem tornar-se pais e em filhos de mulheres que fumaram durante a gravidez.
A pesquisa também sugere que tanto homens quanto mulheres que têm esperanças de conceber devem deixar o tabagismo.
"Os resultados deste estudo sugerem um efeito biológico negativo do tabagismo sobre a integridade do DNA dos espermatozóides", disse o autor de um estudo, Dr. Mohamed E. Hammadeh, chefe do laboratório de reprodução assistida, do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia na Universidade do Saarland em Sarre, na Alemanha.

Pesquisa feita por Hammadeh e seus colegas mostraram que homens que fumam muito podem ter problemas de fertilidade resultante de uma queda nos níveis de uma proteína crucial para o desenvolvimento de espermatozóides, bem como causar danos ao DNA do esperma.
Outro estudo sugere que mulheres que fumam no início de sua gravidez pode vir a comprometer a saúde reprodutiva de seus filhos. Ambos os estudos foram publicados na edição on line, 08 de setembro, da Human Reproduction.
No primeiro estudo, a equipe Hammadeh comparou espermas de 53 fumantes pesados (mais de 20 cigarros por dia), contra a de 63 não-fumantes. Após 3-4 dias de abstinência sexual, uma única amostra de sêmen foi tomada de todos os participantes do estudo, para medir os níveis de duas formas de um tipo específico de proteína encontrada no esperma, chamado protaminas. Segundo os pesquisadores, protaminas são atores fundamentais no desenvolvimento do esperma, ajudando a dinamizar o processo pelo qual os cromossomos são formados e embalados durante a divisão celular.

Hammadeh e colegas descobriram que, no grupo de fumantes, uma forma de protamina apareceu em níveis que foram de 14 por cento abaixo das concentrações observadas no sêmen de homens não-fumantes. Isso foi o suficiente para constituir uma forma de "deficiência de protamina" e, por sua vez, aumentar os riscos de infertilidade entre os fumantes.
Além do mais, o "estresse oxidativo" de fumantes apareceu vinculado a um aumento de danos ao DNA do esperma, relatou a equipe.
Segundo Hammadeh, tentativas anteriores para esclarecer a relação entre tabagismo e infertilidade masculina tiveram dificuldade em identificar um mecanismo molecular subjacente a essa relação. Assim, ele acredita que a nova descoberta deve ajudar a convencer os fumantes do sexo masculino lutando com a infertilidade se livrar do vício.

"Devido ao fato de que a fumaça do cigarro contém agentes mutagênicos e cancerígenos, tem havido a preocupação de que o tabagismo pode ter efeitos adversos sobre a reprodução masculina", observou Hammadeh. As novas descobertas que fizemos ajudam a suportar isto, disse ele.
O segundo estudo foi conduzido pelo Dr. Claus Yding Andersen, professor de fisiologia da reprodução humana no Hospital Universitário de Copenhague, na Dinamarca. Ele debruçou-se sobre o impacto do tabagismo materno durante o primeiro trimestre da gestação sobre o desenvolvimento do feto masculino.
Neste caso, os autores analisaram o tecido dos testículos de 24 embriões que foram abortados entre 37 e 68 dias após a concepção. Depois de classificar as mães potenciais de acordo com o hábito de fumar, a equipe de pesquisa constatou que o número dos chamados "células germinais" - células que se desenvolvem em espermatozóides nos machos e nos óvulos de fêmeas - foram 55 por cento inferiores nos testes de embriões obtidos das mulheres que fumavam. Esta observação foi realizada independentemente do consumo de álcool pela mãe e os hábitos de consumo de café. Os níveis de embriões do chamado "células somáticas" (aqueles que vão formar outros tipos de tecido) foram de 37 por cento mais baixo entre as mulheres que fumavam.
Em ambos os casos de germes e células somáticas, esta diminuição dos níveis parece ser "dose-dependente", significando que quanto mais a mãe  fuma, menor o número de células cultivadas pelo embrião.

Com base nestes resultados iniciais do crescimento fetal, Anderson e seus colegas concluíram que o impacto do tabagismo resultante desta produção celular pode continuar na prole masculina levada a termo. E isso pode significar um risco mais elevado de fertilidade nos filhos.
Segundo a equipe dinamarquesa, suas pesquisas anteriores envolvendo embriões do sexo feminino também revelou reduções de "célula germinal" de cerca de 40 por cento de embriões retirados de mulheres que fumaram durante a gravidez. Isto sugere que o tabagismo materno durante a gravidez pode prejudicar a saúde reprodutiva de homens e mulheres descendentes.

"Nossos resultados fornecem dados para profissionais de saúde falarem com as mulheres que estão pensando em engravidar, ou que tenham concebido recentemente, com um argumento "aqui e agora" para convencê-los a parar de fumar", disse Anderson. "Porque o efeito negativo do fumo parece ter lugar certo, desde a concepção e durante os primeiros dias de gestação, quando o embrião humano se diferencia, em  uma menina ou um menino."
(FONTES: Mohamed E. Hammadeh, MD, do departamento de obstetrícia e ginecologia da Universidade do Sarre, do Sarre, na Alemanha, Claus Yding Andersen, MD, professor de fisiologia reprodutiva humana, eo embaixador da tecnologia, do Hospital Universitário de Copenhaga, Laboratório, de Copenhaga, Dinamarca, 08 de setembro de 2010, Human Reproduction, online)-Rede ACT

Inimigo do Coração

Sem dúvida alguma, o cigarro é um dos maiores inimigos das coronárias e do coração. O tabagismo é hoje, no mundo inteiro, considerado um dos principais fatores de risco para ataques cardíacos. Esse hábito é também muito prejudicial para os fumantes passivos, ou seja, pessoas que não são fumantes mas convivem com colegas ou familiares que fumam. Além de causar doenças cardíacas, o cigarro é também responsável por tumores malignos, envelhecimento precoce, infecções respiratórias e muitos outros problemas. Sempre vale a pena parar de fumar, independentemente de idade, sexo, tempo de fumo ou estado de saúde! Sabemos que essa não é uma tarefa fácil, mas não é impossível! Procure seu médico e peça auxílio nessa luta a favor de uma vida saudável.

O Papel do Flúor



O que é flúor?

O flúor é um mineral natural encontrado em toda a crosta terrestre e largamente distribuído pela natureza. Alguns alimentos contêm flúor, assim como a água fornecida por algumas empresas de serviço público. O flúor é geralmente adicionado à água potável para ajudar a reduzir a incidência de cáries nos dentes. Na década de 30, pesquisadores encontraram pessoas que cresceram bebendo água naturalmente fluoretadas. Desde então, os estudos têm mostrado repetidamente que quando o flúor é adicionado ao suprimento de água da comunidade, a incidência de cárie diminui. A Associação Brasileira de Odontologia, a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde, dentre muitas outras organizações têm endossado o uso de flúor nos suprimentos de água, devido ao seu efeito preventivo contra a cárie.


Como o flúor atua? O flúor ajuda a prevenir as cáries de duas maneiras distintas:

O flúor se concentra nos ossos em crescimento e nos dentes em desenvolvimento das crianças, ajudando a endurecer o esmalte dos dentes de leite e permanentes que ainda não nasceram.
O flúor ajuda a endurecer o esmalte dos dentes permanentes que já se formaram.
O flúor trabalha durante os processos de desmineralização e remineralização que ocorrem naturalmente em sua boca.Sua saliva contém ácidos que causam a desmineralização nos dentes. Estes ácidos são liberados após a alimentação.

Em outros momentos - quando sua saliva está menos ácida - ocorre justamente o oposto, a reposição do cálcio e do fósforo que mantém seus dentes resistentes. Este processo é chamado de remineralização. Quando o flúor está presente durante a remineralização, os minerais depositados são mais duros do que seriam sem o flúor, ajudando a fortalecer seus dentes e a prevenir a dissolução durante a próxima fase de desmineralização.

O que é raio-x panorâmico?

A radiografia panorâmica é um exame útil e bastante prático para complementar o exame clínico no diagnóstico das doenças dos dentes (cáries ou doenças endodônticas) e dos ossos da face. Através desse exame, o dentista pode visualizar todos os dentes de uma só vez, inclusive os que ainda não estão erupcionados. Cáries, fraturas dentais, infecções ou outras doenças dos ossos que sustentam os dentes podem ser visualizadas e, muitas vezes, diagnosticadas. Praticamente no diagnóstico de todas as lesões dos ossos da maxila e mandíbula. Através desse exame, pesquisam-se reabsorções ósseas e radiculares, cistos, tumores, inflamações, fraturas pós-acidentes, distúrbios da articulação temporomandibular (que causam dor na região de ouvido, face, pescoço e cabeça) e sinusite. É comum solicitá-lo também como exame pré-operatório em cirurgias dos dentes e ossos.

Profissionais de Moçambique conhecem o serviço em saúde bucal de Campo Grande- Brasil

Reportagem ao midiamaxnews
Paula Cristina Tocha e Amália Mepatia são dentistas em Moçambique e estão no Brasil para conhecer como funciona o serviço de saúde bucal no país. Elas chegaram ontem (06/04) em Campo Grande para um programa intenso de visitas às unidades de saúde do município e reunião com os profissionais do setor de saúde bucal da rede pública.

Na primeira atividade que participaram, a visita ao CEO III (Centro de Especialidades Odontológicas, localizado no bairro São Francisco), as representantes do Ministério da Saúde de Moçambique já ficaram impressionadas com o que viram. “Para nós, será um desafio tentar implementar o que vemos aqui. Faltam recursos humanos, material de trabalho e ações de prevenção em saúde oral no nosso país”, observou Amália.

Por conta dos problemas enfrentados pelos profissionais de saúde de Moçambique, Amália revelou que “são feitas mais extrações do que obturações” nos pacientes atendidos. Paula complementou as informações da colega dentista explicando que “faltam especialistas em odontologia e condições de trabalho”, exemplificando a carência de produtos para o tratamento dentário, luvas, anestésicos e películas de raio X.

A A impressão positiva que as representantes do país africano estão tendo da rede municipal de saúde tem o respaldo do Ministério da Saúde, que escolheu Campo Grande para implementar o Convênio de Cooperação Internacional, assinado em 2010 entre Brasil e Moçambique. O convênio deve contemplar 40 projetos na área da saúde.

“Campo Grande serve de modelo de gestão preconizada pelo Ministério da Saúde. É uma das cidades do país que se destacam pela estruturação da rede municipal de saúde bucal”, argumentou Moacir Paludetto Júnior, assessor técnico da Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde.

O governo brasileiro já realizou quatro levantamentos (pesquisa epidemiológica) sobre saúde bucal: em 1986, 1996, 2003 e 2010. O último levantamento sobre saúde bucal de Moçambique foi em 1979. “Pretendemos capacitar os profissionais de saúde do país africano para que desenvolvam uma política de saúde bucal, apoiando as mudanças necessárias para superar os déficits existentes no setor”, assinalou Moacir.

O chefe do Serviço de Odontologia da Sesau, Gilmar Trevizan, cita os avanços alcançados nos últimos anos. “Investimos na capacitação dos dentistas, na aquisição de equipamentos, na ampliação, reforma e construção das unidades de atendimento odontológico, possuímos dois CEO (Centro de Especialidade Odontológica) e realizamos concurso para novas especialidades (odontopediatria, estomatologia)”, enumerou.

Gilmar lembrou, ainda, que em 2005 o município tinha 47 equipes de saúde bucal no Programa de Saúde da Família, número que, atualmente, chega a 70 equipes de profissionais de saúde bucal. “Além disso, todas as equipes de saúde da família têm profissionais de saúde bucal. Estamos orgulhosos por termos sido escolhidos pelo Ministério da Saúde como referência para mostrar nosso trabalho”, comemorou Trevisan.
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